Reconheço
que sou pequeno
Um
aventureiro de horas intermitentes
Um
barco a deriva de seus ventos
Reconheço
que sou apenas eu,
Tentando
descansar em quem Tu és:
O
definidor das temporalidades a mim inconclusivas
O
maestro de toda história vivida.
Reconheço
que sou pequeno
Propositalmente
criado para um fim que desconheço
Vergonhosamente
fútil em minhas insobriedades
Reconheço
que sou apenas eu,
Tentando
descansar em quem Tu és:
O
velejador de muitos cargueiros
O
grande Rei que se assenta à mesa.
[por Vinicius Seabra | escrito na verão de 2017]